segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

ESCAPANDO DO DILÚVIO



ESCAPANDO DO DILÚVIO
"Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé" (Hebreus 11:7).
A fé de Noé não era uma crença besta de que tudo daria sempre certo. Ele cria que uma desgraça aconteceria, conforme Deus havia dito.
Uma vida de pecado conduz à destruição. Acreditar no contrário, sem mudança nem arrependimento, é tolice.
O que Noé poderia fazer diante da crise que se aproximava? Cruzar os braços e esperar Deus agir?
Orar, jejuar, subir ao monte, fazer um ato profético ou expulsar o "espírito da tempestade"?
Seria o caso de entrar em batalha espiritual? Não, pois o dilúvio era obra de Deus e não do inimigo.
Noé deveria obedecer a ordem divina e trabalhar muito.
Quais seriam os resultados da sua fé?
O cancelamento do dilúvio? Arrebatamento ao terceiro céu durante a enchente? Receber o poder de andar sobre as águas? Conseguir a salvação de todos? Não.
Os efeitos da nossa fé podem ser muito diferentes do que gostaríamos, mas sempre coerentes com o propósito de Deus.
Para não ficarmos decepcionados, precisamos conhecer a bíblia e pedir ao Senhor orientação.
A questão aqui não é, a priori, dizer o que é certo ou errado, mas destacar a importância de uma diretriz específica para cada situação. Ore sempre, mas pode ser necessário fazer outras coisas também.
Nada mudaria o propósito de Deus, mas Noé podia fazer a sua parte, sempre com base na palavra do Senhor para ele.
O resultado, você já sabe.
O livramento de Noé não aconteceu por sorte nem milagre, mas por fé e muito trabalho.
Pr. Anísio Renato de Andrade

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