domingo, 28 de novembro de 2021

MACHISMO E FEMINISMO


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MACHISMO E FEMINISMO

São duas formas de estupidez. A segunda é filha da primeira. São atitudes extremas que beneficiam um sexo em detrimento do outro.
O equilíbrio é necessário, mas homem e mulher nunca serão iguais. Deus os fez diferentes e lhes deu direitos e deveres distintos em algumas áreas da vida e equivalentes em outras.
A bíblia apresenta e defende um modelo de sociedade patriarcal, mas não machista.
Ao criar macho e fêmea, Deus deu a ambos o domínio sobre a terra (Gn.1.26-28). Temos aqui o direito administrativo de homens e mulheres.
Na família, ambos administram o lar (Pv.31.15, 27; 1Tm.3.4,12). Filhos menores devem se sujeitar ao pai e à mãe. Neste ponto, a bíblia enfatiza o lugar de honra da mulher ao lado do esposo. O quinto mandamento diz: "Honra teu pai e tua mãe" (Ex.20.12).
Os Provérbios apresentam homem e mulher como fontes de mandamento e doutrina para os filhos (Pv.1.8 ).
Algumas vezes, a esposa assume todas as responsabilidades familiares devido à ausência ou desvios de caráter do esposo, como foi o caso de Nabal (1Sm.25).
A lei de Moisés enfatiza a autoridade do homem, mas contém mandamentos que garantem direitos femininos (Lv.18.7-13).
A bíblia valoriza e engrandece a mulher de modo muito superior às civilizações dos tempos bíblicos. Por exemplo, está escrito que o homem casado vive para agradar a esposa (1Co.7.33). Que afirmação forte do apóstolo Paulo! Este dever masculino sobrepõe-se, inclusive, às obrigações ministeriais, caso haja necessidade de escolher entre ambos. Por outro lado, a mulher deve submeter-se ao marido, ou seja, é dele a última palavra. O resultado de todas estas determinações é o equilíbrio.
Submissão não é sinônimo de humilhação nem abuso, mas um lugar de proteção em amor. Por exemplo, Deus nunca mandou a mulher à guerra, mas sim o homem. O marido deve dar a sua vida pela esposa, se preciso for. Ela deve ser sustentada e protegida por ele. O contrário, na vida adulta, é vergonhoso, ainda que seja necessário em algumas circunstâncias.
A bíblia não preconiza a anulação das mulheres. O capítulo 31 de Provérbios, por exemplo, mostra uma série de possibilidades para ela na sociedade, sem prejuízo do seu papel de esposa e mãe.
A civilização humana caracterizou-se muito pelo machismo e a busca pelo equilíbrio tornou-se necessária. Nossa sociedade ainda precisa melhorar muito nesse aspecto.
As mulheres não devem ser usadas como objetos pelos homens, mas amadas e respeitadas.
Entretanto, o feminismo tem ultrapassado a busca legítima por direitos, transformando-se em desprezo pelo sexo oposto. Feministas, via de regra, são contra o casamento e dizem que não precisam dos homens. Algumas querem ser homens. Assim, a necessária colaboração entre os sexos transforma-se numa batalha que pode levar casais ao divórcio.
A luta extrema de algumas mulheres pela igualdade lhes faz perder ou renunciar o dom e o privilégio da maternidade.
O aborto, em muitos casos, é um instrumento desse processo cruel e desumano.
A pior forma de feminismo tende para a bruxaria e o lesbianismo.
Apesar de todas as realizações e conquistas de tais pessoas, o preço final pode ser a solidão.
Pr. Anísio Renato de Andrade

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

QUEBRA DE MALDIÇÕES

 


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QUEBRA DE MALDIÇÕES

A bíblia fala sobre maldições (Dt.28, etc), mas não ensina rituais para quebrá-las. Esse tipo de prática não existe na bíblia. Jesus não fazia isso, nem os apóstolos.

A conversão resolve essa questão de uma vez por todas, pois Jesus assumiu as maldições em nosso lugar (Gal.3.13).

O problema é que muitas pessoas nem sabem o que é maldição. Trata-se de uma praga falada contra alguém. Quem fala precisa ter autoridade sobre quem recebe, e este, por sua vez, precisa ter culpa, pois está escrito: "A maldição sem causa não virá" ou "não se cumprirá" (Pv.26.2).

A maioria das maldições bíblicas foram faladas POR DEUS. Será que alguém pode quebrá-las? Hoje, muitos falam de maldição como se fosse obra de Satanás. Quebra de maldição e expulsão de demônios são assuntos que se misturam indevidamente.

O escape que Deus providenciou é a obra de Jesus na cruz. Quando nos convertemos, tomamos posse dessa libertação. Daí em diante, estamos protegidos contra toda e qualquer maldição, a não ser que abandonemos o Senhor, voltando à perdição. Neste caso, trata-se de apostasia. 

Muitas coisas são confundidas com maldições: traumas, influência do exemplo dos pais, doenças hereditárias, situação sócio-econômica, etc.

Não devemos amaldiçoar ninguém (Rm.12.14) nem podemos inventar maldições ao nosso belprazer, indo além do que está escrito (1Co.4.6).

Esse assunto de maldição virou mania de alguns líderes. Para eles, tudo é maldição. A falta de conhecimento e de discernimento dá lugar à generalização. Maldição de pobreza? Maldição do desemprego? Maldição da doença. Só não falam da "maldição da heresia e da ignorância". O que está valendo em alguns casos é a criatividade e nem tanto o conhecimento bíblico. 

Sejamos criativos nas coisas naturais, mas não podemos ser criativos na doutrina. A criatividade doutrinária, associada à ambição de alguns líderes, produz religiões como o catolicismo. E tem aqueles que vivem inventando demônios. É espírito disso, espírito daquilo. Já tem até "espírito de carnalidade"!!! É uma boa forma de jogar a culpa de tudo em Satanás e fugir da responsabilidade humana.

Estamos sempre lidando com as consequências dos nossos atos. Chamar isso de maldição é algo sem fundamento.

Pr. Anísio Renato de Andrade

domingo, 21 de novembro de 2021

INTERESSES OCULTOS


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INTERESSES OCULTOS

Por trás de quase tudo nesta vida existe algum tipo de interesse, bom ou mau, certo ou errado.

Por trás de um sorriso, de um abraço ou de um convite, pode haver uma intenção secundária, notória ou oculta. Cuidado!

Fora dos nossos círculos de confiança, talvez seja necessário fazer uma pergunta silenciosa: "O que esta pessoa quer"? Não sejamos enganados com palavras, títulos e aparências. Algumas vezes, é fácil descobrir a intenção, outras nem tanto.

Existem interesses legítimos, direitos que devem ser respeitados. É o caso do lucro nas relações comerciais e o salário nas relações trabalhistas. É sempre desejável o equilíbrio entre os benefícios para as partes envolvidas, de acordo com proporções razoáveis. 

Todo interesse, mesmo que seja positivo, só é legítimo dentro do contexto adequado, e isto envolve uma série de circunstâncias, tais como o tempo, o modo, o lugar e o tipo das relações. O desejo sexual é um exemplo.

A indevida combinação desses elementos pode desqualificar alguns desejos que devem, portanto, ser reprovados e abandonados.

Quando existe transparência nas relações, ficando bem claro o bom objetivo das partes, dentro da lei e da ordem, pode ser que tenhamos uma situação positiva e proveitosa para todos.

O problema que muitas vezes ocorre é a ocultação de interesses escusos sob a máscara da bondade. Há quem ofereça ajuda, quando o propósito oculto é a exploração.

A bíblia nos mostra um exemplo naquele episódio, quando Maria derramou um perfume sobre Jesus:

"Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava" (Jo.12.4-6).

Portanto, até entre os seguidores de Cristo, em todos os tempos, existem pessoas mal intencionadas ou simplesmente movidas pelo egoísmo. Alguns querem apenas usar o nome de Jesus para alcançar fama, dinheiro e poder.

Certamente, não podemos generalizar, pois existem também aqueles que foram transformados pelo evangelho e têm o amor de Deus em seus corações. Uma das principais características do amor é buscar o interesse da pessoa amada e não apenas o seu próprio.

Pr. Anísio Renato de Andrade

sábado, 20 de novembro de 2021

A ESTRATÉGIA DA NEGAÇÃO

 


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A ESTRATÉGIA DA NEGAÇÃO

Ao fazer o marketing do fruto proibido, Satanás disse a Eva: "É certo que não morrereis" (Gn.3.4). 

O negacionismo em relação às das consequências abre caminho para todo tipo de pecado.

O argumento maligno nunca mudou:

"Fica tranquilo, este cigarro não vicia".

"Isso aqui não faz mal".

"É produto natural".

"Você para, quando quiser".

"Experimenta um pouquinho".

"Só hoje, só uma vez".


Em vários setores da vida, como nos relacionamentos e na política, muitos usam a estratégia de negar suas intenções. Tome muito cuidado. A mentira é o disfarce da maldade. 

Além disso, sempre se apresenta uma lista de supostas vantagens, como no caso do fruto proibido:

"Seus olhos serão abertos". 

"Vocês serão serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". 

Seria como dizer: "Este veneno, além de não matar, ainda é gostoso e faz bem".


Há quem prometa muitas coisas apenas para conseguir o que deseja. Depois, desaparece. 

O Diabo pode falar o que quiser, e ele usa pessoas para isso, mas ninguém pode impedir o cumprimento da palavra de Deus: "Certamente morrereis".

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm.6.23).


Pr. Anísio Renato de Andrade

CUIDADO COM A FALSA BÊNÇÃO


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CUIDADO COM A FALSA BÊNÇÃO 

 Muita gente quer um automóvel, mas já pensou se você ganhar um carro velho, quebrado e cheio de multas pra pagar? Pode ser um problema novo. Da mesma forma, a bíblia nos mostra exemplos de situações que pareciam repletas de vantagens, porém não eram boas. Podemos citar o fruto proibido diante de Eva, o prato de lentilhas para Esaú ou o navio que Jonas encontrou no porto para levá-lo a Társis. 

Quando Abraão queria um filho, a escrava parecia uma bênção muito interessante. Quando Jesus estava com fome, as pedras do deserto poderiam ser transformadas em pães. Seu desejo de ser aceito pelas pessoas poderia se cumprir, caso ele conquistasse todos os reinos do mundo e a glória deles. Assim também, muitas oportunidades de conquistas e realizações podem parecer atrativas e ideais, mas como saberemos se realmente são? Através das origens, princípios, preços e consequências. 

Frutos, lentilhas e pedras foram criados por Deus, mas precisamos ver quem está oferecendo e a que custo. Observe como a questão é sutil. Portanto, precisamos tomar cuidado com as oportunidades de negócios, trabalhos ou relacionamentos. O que parece bênção pode não ser. Ore antes de decidir e verifique se aquilo não te levará ao pecado ou será contrário ao propósito de Deus na sua vida. 

 Pr. Anísio Renato de Andrade

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

DOCES PALAVRAS




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DOCES PALAVRAS

As palavras podem ser doces ou amargas. Pensando objetivamente, podemos questionar: estamos falando de audição ou paladar? De fato, trata-se de uma mistura intencional de sentidos que, na gramática, recebe o nome de sinestesia. A bíblia também usa essa figura de linguagem, conforme está escrito:

“Porventura o ouvido não prova as palavras, como o paladar prova o alimento”? (Jó 12.11).
Assim, o recurso é aplicado em diversos versículos:
“As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos” (Pv.16.24).
“Faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa” (Ct.2.14).
"O seu falar é muitíssimo doce; sim, ele é totalmente desejável" (Ct.5.16).
Palavras doces têm o objetivo de agradar e podem ser produzidas pelo amor. Entretanto, podem também servir a propósitos escusos como a fofoca:
“As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre” Pv.18.8 .
Tais palavras podem ainda ser usadas como armas de conquista e sedução em situações de engano para se obter vantagem indevida e conduzir ao pecado:
“Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite, mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno” (Pv.5.3-5).
“Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios. E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões; Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida” (Pv.7.21-23).
Depois das palavras doces pode vir a amargura da alma.
Não se deixe iludir com palavras bonitas, elogios, promessas ou declarações de amor. Tudo isso pode ser verdadeiro e bom, mas precisamos ver além das palavras, procurando perceber as intenções, interesses e ações. Para tanto, devemos permitir a prova do tempo, não tomando decisões precipitadas nem realizando entregas impensadas.
Noutro contexto, a bíblia diz que a palavra de Deus também é doce, mas nela não existe engano nem maldade.
“Oh quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca” (Salmos 119.103).
O verdadeiro filho de Deus tem prazer em ler, ouvir e conhecer a palavra do Pai.
Todavia, a bíblia não esconde que essa palavra pode ser doce ao paladar, mas amarga ao ventre:
“Então abri a minha boca, e ele me deu a comer o livro. E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre, e enche as tuas entranhas deste livro que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel” (Ez.3.2-3).
“E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo” (Ap.10.10).
Devemos nos alimentar da palavra de Deus, sabendo que a sua prática não será tão fácil quanto recebê-la. Entretanto, sabemos que valerá a pena. Seus ensinamentos nos livrarão das palavras enganosas e nos conduzirão ao reino dos céus, onde nunca mais haverá amarguras.
Pr. Anísio Renato de Andrade