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MACHISMO E FEMINISMO
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MACHISMO E FEMINISMO
QUEBRA DE MALDIÇÕES
A bíblia fala sobre maldições (Dt.28, etc), mas não ensina rituais para quebrá-las. Esse tipo de prática não existe na bíblia. Jesus não fazia isso, nem os apóstolos.
A conversão resolve essa questão de uma vez por todas, pois Jesus assumiu as maldições em nosso lugar (Gal.3.13).
O problema é que muitas pessoas nem sabem o que é maldição. Trata-se de uma praga falada contra alguém. Quem fala precisa ter autoridade sobre quem recebe, e este, por sua vez, precisa ter culpa, pois está escrito: "A maldição sem causa não virá" ou "não se cumprirá" (Pv.26.2).
A maioria das maldições bíblicas foram faladas POR DEUS. Será que alguém pode quebrá-las? Hoje, muitos falam de maldição como se fosse obra de Satanás. Quebra de maldição e expulsão de demônios são assuntos que se misturam indevidamente.
O escape que Deus providenciou é a obra de Jesus na cruz. Quando nos convertemos, tomamos posse dessa libertação. Daí em diante, estamos protegidos contra toda e qualquer maldição, a não ser que abandonemos o Senhor, voltando à perdição. Neste caso, trata-se de apostasia.
Muitas coisas são confundidas com maldições: traumas, influência do exemplo dos pais, doenças hereditárias, situação sócio-econômica, etc.
Não devemos amaldiçoar ninguém (Rm.12.14) nem podemos inventar maldições ao nosso belprazer, indo além do que está escrito (1Co.4.6).
Esse assunto de maldição virou mania de alguns líderes. Para eles, tudo é maldição. A falta de conhecimento e de discernimento dá lugar à generalização. Maldição de pobreza? Maldição do desemprego? Maldição da doença. Só não falam da "maldição da heresia e da ignorância". O que está valendo em alguns casos é a criatividade e nem tanto o conhecimento bíblico.
Sejamos criativos nas coisas naturais, mas não podemos ser criativos na doutrina. A criatividade doutrinária, associada à ambição de alguns líderes, produz religiões como o catolicismo. E tem aqueles que vivem inventando demônios. É espírito disso, espírito daquilo. Já tem até "espírito de carnalidade"!!! É uma boa forma de jogar a culpa de tudo em Satanás e fugir da responsabilidade humana.
Estamos sempre lidando com as consequências dos nossos atos. Chamar isso de maldição é algo sem fundamento.
Pr. Anísio Renato de Andrade
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Por trás de quase tudo nesta vida existe algum tipo de interesse, bom ou mau, certo ou errado.
Por trás de um sorriso, de um abraço ou de um convite, pode haver uma intenção secundária, notória ou oculta. Cuidado!
Fora dos nossos círculos de confiança, talvez seja necessário fazer uma pergunta silenciosa: "O que esta pessoa quer"? Não sejamos enganados com palavras, títulos e aparências. Algumas vezes, é fácil descobrir a intenção, outras nem tanto.
Existem interesses legítimos, direitos que devem ser respeitados. É o caso do lucro nas relações comerciais e o salário nas relações trabalhistas. É sempre desejável o equilíbrio entre os benefícios para as partes envolvidas, de acordo com proporções razoáveis.
Todo interesse, mesmo que seja positivo, só é legítimo dentro do contexto adequado, e isto envolve uma série de circunstâncias, tais como o tempo, o modo, o lugar e o tipo das relações. O desejo sexual é um exemplo.
A indevida combinação desses elementos pode desqualificar alguns desejos que devem, portanto, ser reprovados e abandonados.
Quando existe transparência nas relações, ficando bem claro o bom objetivo das partes, dentro da lei e da ordem, pode ser que tenhamos uma situação positiva e proveitosa para todos.
O problema que muitas vezes ocorre é a ocultação de interesses escusos sob a máscara da bondade. Há quem ofereça ajuda, quando o propósito oculto é a exploração.
A bíblia nos mostra um exemplo naquele episódio, quando Maria derramou um perfume sobre Jesus:
"Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava" (Jo.12.4-6).
Portanto, até entre os seguidores de Cristo, em todos os tempos, existem pessoas mal intencionadas ou simplesmente movidas pelo egoísmo. Alguns querem apenas usar o nome de Jesus para alcançar fama, dinheiro e poder.
Certamente, não podemos generalizar, pois existem também aqueles que foram transformados pelo evangelho e têm o amor de Deus em seus corações. Uma das principais características do amor é buscar o interesse da pessoa amada e não apenas o seu próprio.
Pr. Anísio Renato de Andrade
A ESTRATÉGIA DA NEGAÇÃO
Ao fazer o marketing do fruto proibido, Satanás disse a Eva: "É certo que não morrereis" (Gn.3.4).
O negacionismo em relação às das consequências abre caminho para todo tipo de pecado.
O argumento maligno nunca mudou:
"Fica tranquilo, este cigarro não vicia".
"Isso aqui não faz mal".
"É produto natural".
"Você para, quando quiser".
"Experimenta um pouquinho".
"Só hoje, só uma vez".
Em vários setores da vida, como nos relacionamentos e na política, muitos usam a estratégia de negar suas intenções. Tome muito cuidado. A mentira é o disfarce da maldade.
Além disso, sempre se apresenta uma lista de supostas vantagens, como no caso do fruto proibido:
"Seus olhos serão abertos".
"Vocês serão serão como Deus, conhecedores do bem e do mal".
Seria como dizer: "Este veneno, além de não matar, ainda é gostoso e faz bem".
Há quem prometa muitas coisas apenas para conseguir o que deseja. Depois, desaparece.
O Diabo pode falar o que quiser, e ele usa pessoas para isso, mas ninguém pode impedir o cumprimento da palavra de Deus: "Certamente morrereis".
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm.6.23).
Pr. Anísio Renato de Andrade
As palavras podem ser doces ou amargas. Pensando objetivamente, podemos questionar: estamos falando de audição ou paladar? De fato, trata-se de uma mistura intencional de sentidos que, na gramática, recebe o nome de sinestesia. A bíblia também usa essa figura de linguagem, conforme está escrito: