Geralmente,
olhamos em todas as direções, exceto para nós mesmos. Vemos
facilmente os defeitos alheios e temos ótimas ideias para
corrigi-los, mas Jesus disse: “Por
que reparas no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês
a trave que está no teu olho”? (Mt.7.3).
Em
outras palavras: “Tu vês o cisco no olho do outro, mas não vês a
viga que está no teu”.
De
fato, examinar os próprios olhos é tarefa difícil. Seria
impossível, se não houvesse espelhos.
Na
visão de Tiago, o espelho é a Palavra de Deus:
“Porque,
se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao
homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se
contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era”
(Tg.1.23-24).
Quem
se olha no espelho deve se limpar e se pentear imediatamente,
corrigindo o que for preciso. A palavra de Deus nos mostra quem somos
e como estamos. Sua prática é a correção.
“Como
purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua
Palavra” (Salmo 119.9).
Jesus
não disse que os erros são incorrigíveis e que tudo está perdido.
Podemos melhorar, com a ajuda de Deus. Depois, vamos ajudar o irmão.
A bíblia não nos ensina a “deixar pra lá” o pecado alheio.
Jesus continuou, dizendo:
“Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o
argueiro do olho do teu irmão” (Mt.7.5).
Pode
ser, porém, que, ao voltarmos para ajudá-lo, constatemos que
não havia cisco algum.
Tudo foi apenas uma ilusão de ótica.
Tudo foi apenas uma ilusão de ótica.
Pr.
Anísio Renato de Andrade
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